domingo, 23 de janeiro de 2011

AZÁFAMA NO JARDIM

É MUITO AGRADÁVEL LER
COM UM AMIGO





O ZANGÃO parou na rosa
O LOUVA A DEUS na violeta
e a ABELHA laboriosa
Cruzou-se com a borboleta.


Passa o vento rezingão
Leva tudo à sua frente
Só o GAFANHOTO é que não
Que logo salta de repente.


Não pára a FORMIGUINHA
Corre a encher o celeiro
Tráz cheia a barriguinha
Tem comida p'ró ano inteiro.


Mas aquele canto divino
É a CIGARRA que o canta
Diz que cantar é o destino
E assim seus males espanta.


Ouve o conselho de alguém?
Não! Nem ninguém a faz calar!
E não é que o Inverno aí vem?!
E ela sem comida arrecadar.


Faz calor, sinto-me mal!
Diz ela:  vou embora com saudade!
Vou cantar p'ró fresco milheiral
Mas levo comigo vossa amizade.


Fica triste o GRILO e responde:
Canto eu agora sem companhia?!
Vais-te embora e o sol se esconde
E eu choro escondido na malvasia.


São agora horas mortas
Já a Lua vem espreitar
Ali pr'o lado das hortas
Há PIRILAMPOS a passear.


Mais pr'o lado do figueiral
Anda a PERDIZ disfarçada
Com a prole e tão feliz afinal!
Deixemo-la em paz sossegada.


Já o manto branco da aurora
Chega é manhã do novo dia...
Esvoaçam,  alegres agora
Cumprimentam-se com alegria.


BOM DIA! BOM DIA! BOM DIA!

rosafogo
natalia nuno

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