quinta-feira, 26 de março de 2015

a visita à avó...
















Olá!
Sabem o que vou fazer?
Enviar a todos os amiguinhos um pedacinho do meu coração pelo correio para não me atrasar e não esquecer de nenhum...
Quero que eles saibam que lhes desejo uma boa Páscoa, e que felizes recebam muitos coelhinhos de chocolate e também que aproveitem bem as férias.

É que eu vou de viagem, sim vou até à terra onde nasceu minha mãe, e também faço paragem onde nasceu o meu pai, primeiro saúdo  os avós que moram pertinho de mim e assim, já posso ir visitar os que moram lá mais longe...
Vou até ao campo, a avó já me espera, com o folar da Páscoa feito no forno a lenha, com farinha e ovos e a avozinha sabe muito bem como se fazem, depois corro pelo carreiro com o pequenito cão que se chama Nô e vou ter com o avô à horta, pois claro o avô anda entretido a semear as favas e as ervilhas, enquanto isso apanho um ramo de maravilhas para oferecer à mãe que ficou a conversar com a avò.
Eu também gosto muito de espreitar o poço e ver-me ao espelho nas águas lá bem no fundo, mas o avô não gosta muito, tem medo que eu caia...ai saltou o Nô e sujou-me a saia, pronto já sei que vou ouvir, mas este bichinho não tem juízo...ah não me importo eu tenho por ele muito carinho, nunca se esquece de mim, salta e volta a saltar quando chego e o aconchego nos meus braços.


Daqui a pouco é hora da missa pois já é domingo de Páscoa, já se ouvem os sinos na igreja da aldeia a tocar, como que a chamar o povo e lá vou eu de fato novo, sempre atenta com quem cumprimenta a mãe pois a conhecem desde pequenina...sim, sim eu sei que a mãe era muito ladina, corria a aldeia toda de arco na mão pois então...e sabem quem me contou? O avô!
E como passou rápido este tempo aqui, levo saudade mas a escolinha me espera é essa a minha realidade, despedimo-nos com pena dos avós queridos, agora só nas férias grandes voltaremos, no carro já se arrumaram as coisas, está tudo pronto para a partida, a avó diz-me adeus chorosa, e eu digo-lhe esperançosa, deixa que volto avozinha.

Regressamos a casa com muita alegria e ao chegar, na caixa do correio, tinha muitos bocadinhos de corações dos meus amiguinhos. Devemos dar carinho  deixar o nosso coração bater forte, sermos alegres e traquinas, mas boas meninas.

Esta estória é como um sonho daqueles que por serem  tão fantásticos nunca mais se esquecem, assim sonhando nossas vidas serão sempre dias de sol e noites de luar.


Até sempre!!!!!!




natalia nuno
rosafogo