Este blog tem a finalidade de deixar alguns poemas infantis, alguns entraram em Antologias a favor das crianças e foi um prazer enorme criá-los. Sempre que voltar à meninice soltarei por aqui mais um poeminha. Acho que me vou divertir imenso! Este poetar faz as minhas delícias...
sexta-feira, 1 de abril de 2011
NASCEU O PINTAINHO
Olá amiguinho! Estou cansadito, acabei de quebrar a casca.
Queria hoje nascer
Porque hoje é dia de Sol
Fiquei logo de manhã a saber
Bateu-me na casca um caracol,
e disse-me:
Anda daí dorminhoco!
É manhazinha, bem cedinho,
Vem ver este dia louco
Já canta o passarinho.
E eu respondi-lhe:
Estou feliz sim amigo!
Saio daqui com destreza
Vou andar aí contigo
À solta na mãe Natureza.
«-------------«------------«---------»
Insiste o caracol:
Anda daí amiguinho!
Diz ele ao pintainho.
Olha que:
O dia passa a correr
Se ficas aí escondidinho
Logo o sol se vai esconder.
Vem o Mundo conhecer
Sai da casca por favor
Que o dia está a sorrir
Já o sol se vai a pôr
Vamos o Mundo descobrir.
«---------------«---------------»
O outro irmãozinho que também é amarelinho,
está muito contente pois já tem com quem brincar
e diz:
Tem o caracol muita razão
Vamos aproveitar bem o dia
Vamos percorrer todo este chão
Fazer uma correria.
Brincar, saltar e pular
E apanhar umas sementinhas
E crescer, crescer sem parar!
Até sermos D.ªs Galinhas.
Vamos dormir no poleiro
Lá bem alto...lá em cima
E encher o galinheiro
De alegria e boa rima.
Logo depois:
Quando o galo cantar
A dizer que a manhã chegou
Que é hora do pequeno almoço tomar
E que por isso madrugou
As asas espreguiçaremos
E logo, logo do poleiro saltaremos.
Pela manhã canta o galo!
Cócórócócó...cócórócócó, é dia!
Toda a capoeia em pé e já!
Bater as asas com alegria
Que o milho-rei já vem lá.
Os pintainhos nascem sózinhos, quebram a casca logo que têm força e começam logo a andar atrás da mãe a fazer belas caminhadas. Os pintainhos não são só amarelinhos, também, são pretos, castanhos e branquinhos.
Correm pelo campo em liberdade, e ao anoitecer voltam à capoeira, aninhando-se debaixo da mãe galinha para não passarem frio e também para estarem protegidos, doutros animais.
rosafogo
natalia nuno
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