terça-feira, 18 de outubro de 2011

BOSQUE DO DESENCANTO



Era um bosque encantado...era!

E nele havia uma fada boazinha
Fazia magia com a sua varinha
Ora magia!!!
Todo o Mundo queria!
Então lhe chamavam fada madrinha.
Tudo transformava com sua mãozinha.


Logo os  passarinhos pediam
Um poiso onde dormir
E todos os habitantes do bosque
queriam,
alguma coisa pedir.


E foi tão emocionante!
Fizeram uma manifestação
E logo ali num instante
Se instalou a confusão.



Uns queriam comida
Outros queriam reinar
Pôs-se o  pobre do caracol de fugida
por não conseguir  aguentar,
é que mora muito rente ao chão!
É o primeiro que vão pisar.


Pegou no cartaz e andou
Coitado ele só  pedia,
 poder voar!


Daqui a nada
Começa a terra a tremer
E a fada sem aparecer!
Afinal a manifestação deu em nada
Nada lhes pôde valer!
Nem a fada...


Quase a noite a chegar
Os que acreditavam ficaram
Os outros abalaram.
Já nada é perfeição!
Sem a magia funcionar
Diz o rouxinol com emoção.
Todo o Mundo se decepciona,
porque há sempre uma bruxa má
Uma personagem inquietante
É maliciosa já se sabe!
Acaba com a festa num instante.

E assim cada um vai à sua vidinha
E esquece a fada madrinha
Que é sempre boazinha
Mas desta vez, esqueceu-se da varinha.


O sonho vai acabar!
Com ele a história da fada
Ficou o caracol sem asa
E tem de levar, às costas a casa!
Vida de pobre caracol é o mesmo que nada.


Os outros bichinhos não ficaram muito animados
Tinham dado asas à imaginação
todos queriam pela varinha ser tocados
mas acabou a manifestação.


Amanhã há mais!
Manifestação tem de se fazer,
Nunca é demais!
Reivindicar para melhor viver.


E assim no bosque um por todos e todos por um
gritavam a bons pulmões, queremos um prado mais verde, onde chegue a todos o sol, a justiça seja igual para todos, com muita luz, muita água e muita comida por todos distribuida.
Será que a fada lhes concede todos os desejos? Hum!!!! Vamos ver, daqui a pouco é o Inverno a comida escasseia, mas tenham calma, não vão andar à tareia, é preciso tudo aproveitar para não vir a faltar.


Termina esta estória que o contador não soube contar melhor, porque estava muito emocionado
com a força que os bichinhos demonstraram manifestando-se, é que a união faz a força.
natalia nuno
rosafogo

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