Este blog tem a finalidade de deixar alguns poemas infantis, alguns entraram em Antologias a favor das crianças e foi um prazer enorme criá-los. Sempre que voltar à meninice soltarei por aqui mais um poeminha. Acho que me vou divertir imenso! Este poetar faz as minhas delícias...
segunda-feira, 13 de junho de 2011
UMA JOANINHA FELIZ
Sou uma Joaninha muito alegre, vou contar
a minha história, chamo-me FLI, minha mãe FLÁ, meu pai FLU minha irmã mais novita FLÉ e minha irmã mais velha FLO
Nasci num dia ensolarado
Meu pai nem estava por cá!
Nasci bem no meio do prado
Minha mãe se chama FLÀ.
Sou a filha do meio
A FLI
Sou vermelhinha no verde
Gosto de passear no centeio
E de ir ao rio matar a sede.
A minha irmã mais nova
É linda e tão morena...
A FLÉ
Por isso lhe faço uma trova
Eu cá sou Poeta,
Ela não...tenho pena!
Meu pai anda lá por Lisboa
Na avenida da Liberdade
Enquanto eu por aqui à toa
Não o esqueço e dele trago saudade.
Olhem só quem ali vem!
É minha irmã, a mais novita a FLÈ
Gosto dela como ninguém
Daqui de perto dela, não arredo pé.
Balouçamos no centeio
Com a ajuda da FLO e do vento
E quando o trigo estiver cheio
Ele será nosso alimento.
Por aqui temos fartura
Vivemos muito contentes!
Mas para alguns a vida é dura
E têm fome entrementes.
Hoje é grande a minha euforia
Faço anos pois então!
Minhas asas não páram, é tanta a minha alegria
Que aqui quero também passar o Verão.
Vou voar todo o santo dia
Entre uma e outra seara
Vou fazer como a formiga
Que de trabalhar não pára.
E quando chegar o luar
Recolhida eu vou estar,
Numa folhinha de milho
Mas amanhã vou voltar...
Pelo mesmo carreiro,
Seguindo o mesmo trilho
E das espigas sigo o cheiro.
De Lisboa está prestes o pai a chegar
E a mãe FLÀ está muito contente
Se o pai nos vem visitar
Está contente toda a gente.
E assim a estória termina
Que eu quero é ir brincar
Ainda sou tão menina
Que o vento me empurra ao voar.
Já vejo o dia a fugir
E o sol para trás da igreja
Gotas de cacimbo a cair
É a natureza benfazeja.
rosafogo
natalia nuno
As Joaninhas são lindas, vermelhinhas com pintinhas pretas,
não param, voam, correm prados e valados, e bebem água nos regatos.
Quando eu era pequenina, havia uma cantiga muito antiga que se cantava
e dizia o seguinte:
Joaninha,vôa, vôa, que o teu pai foi pra Lisboa!
Com um saco de dinheiro...pra pagar ao sapateiro...
era como uma lengalenga muito engraçada, que eu sei que os meninos íam gostar de cantar.
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